15/04/2014 

Memorando de entendimento foi assinado nesta terça-feira pelo governador e representantes das empresas Mitsui e Petrobras - Foto: Caroline Bicocchi

A implantação de um terminal de regaseificação no Rio Grande do Sul é objeto de um memorando de entendimento assinado nesta terça-feira (15) pelo governador Tarso Genro e representantes das empresas Mitsui e Petrobras.
Pelo documento, as empresas, em parceria com o Governo do Estado, se comprometem a elaborar um estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira para a implantação de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL). Será formado um comitê com representantes das empresas e do governo, que dará início ao projeto, cuja vigência é de 12 meses, podendo ser prorrogado.

“O Rio Grande do Sul registra índices de crescimento que exigem qualidade e continuidade na produção de energia”, afirma o governador Tarso Genro, destacando que a decisão da Mitsui em investir no Estado demonstra a confiança da empresa japonesa no desenvolvimento gaúcho. O presidente da Mitsui Gás e Energia do Brasil, Tatsuhiro Sato, lembra que a marca é parceira da Petrobras em sete distribuidoras e conta com mais de 20 anos de experiência no segmento de gás.

De acordo com o diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro Martins, o estudo buscará uma solução otimizada adequada ao perfil do Estado e apontará potenciais âncoras para a viabilidade do projeto, mercados, capacidade e viabilidade técnica e econômica. “O governo busca uma solução conjunta para atender à demanda de gás natural como forma de ampliar a competitividade das indústrias e, assim, estimular o crescimento da economia gaúcha”, ressalta o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik.

O memorando é resultado de uma articulação iniciada no ano passado, que avançou durante a missão realizada pela Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento e Agência Gaúcha de Desenvolvimento e promoção do Investimento (AGDI) ao Japão, em setembro, quando a Mitsui foi visitada. A Petrobras, que já participava de um projeto no mesmo segmento, integrará o novo estudo.

Texto: Karen Viscardi

Fonte: SECOM/Portal do Estado do RS

 

 

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