A importância da ampliação da capacidade de transporte do gás natural para o Rio Grande do Sul foi um dos principais temas levados pela Sulgás em suas participações no V Cogen Sul – Desafios e oportunidades para o mercado de cogeração de energia, que aconteceu na Fiergs nesta quinta-feira (26). O tema foi destacado também pelo presidente do Cogen, Newton Duarte, em sua fala inicial. “Precisamos buscar alternativas para obter maior volume. Esperamos poder dar um impulso grande no fornecimento de gás”.
A Gerente Executiva de Relações Institucionais da Sulgás, Carolina Bahia, relatou que na maior tragédia climática da história do Estado, a Sulgás teve papel fundamental na manutenção da segurança energética e que a importância do gás natural fico ainda mais evidente. “Peço licença para falar sobre o nosso estado. Vivemos a maior crise climática da história no ano passado, momento em que o gás natural se reforçou como energético fundamental. Atualmente, passamos por uma restrição do transporte do gás que vem para a região Sul do Brasil e precisamos que essa limitação ao nosso crescimento seja resolvida com investimentos”.
No painel Infraestrutura e Comercialização, o diretor Comercial da Sulgás, Charles Netto, além de comentar sobre os principais projetos da empresa, tais como o biometano e o Corredores Verdes, voltado para frota pesada, salientou o planejamento para infraestrutura, a importância das linhas de financiamento e a questão tributária. “O nosso papel é distribuir o gás natural e biometano de forma eficiente para que mais empreendimentos possam ter aplicação e cogeração destas energias. A infraestrutura vem sempre na frente e estamos dispostos a contribuir”, destacou.
Encerrando a participação da distribuidora, o executivo de Novos Negócios, Cristiano Rickman foi debatedor no painel Biogás e Biometano. Na oportunidade, atualizou os participantes em relação ao projeto da Sulgás, em parceria com a empresa Bioo, e contou um pouco da trajetória da Companhia neste assunto. A Sulgás é pioneira no Brasil em pesquisa e desenvolvimento do uso do biometano diretamente em veículos leves, pesados e aplicação industrial. “Já tivemos um ganho muito grande neste mercado. Evoluímos muito neste tema. Em 2011 falávamos em P&D e hoje já estamos na comercialização, com várias plantas em pré-operação e outras operando. Temos que entender este potencial que o Rio Grande do Sul tem em relação ao agronegócio para o biometano e impulsionar este combustível aqui no estado”, reforçou Cristiano.