14/01/2020

Divulgação MARGS

Um dos símbolos da cultura do nosso estado, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) está com as visitações temporariamente interrompidas desde dezembro de 2020, por um bom motivo: obras que vão promover melhorias estruturais e a adequação do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI). Situado no Centro Histórico de Porto Alegre, na Praça da Alfândega, o prédio onde o Margs funciona desde 1978 foi construído na década de 1910 para abrigar a Delegacia Fiscal. Na década de 1980, o prédio foi tombado pelo Iphan e passou a integrar o patrimônio cultural do Rio Grande do Sul.

A implementação do PPCI envolve procedimentos de segurança que evitem a propagação de chamas e proporcionem meios de controle e extinção do incêndio, como sinalizações, dispositivos e alarme de incêndio, e equipamentos de combate ao fogo. Com isso, o Museu também contará com um grupo de funcionários treinados e habilitados para agir em caso de incêndio. O PPCI está sendo viabilizado com patrocínio da Sulgás, Banrisul Vero e BRDE, por meio do Plano Anual do Margs, que é gerido pela Associação de Amigos do Museu (Aamargs), nos termos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) — Lei de Incentivo à Cultura (antiga Lei Rouanet). O projeto foi um dos selecionados no Edital de Patrocínios da Sulgás no ano passado.

Segundo o diretor-curador do Margs, Francisco Dalcol, o PPCI do Margs virá a se somar ao Plano de Gerenciamento de Riscos: Prevenção, Salvaguarda e Emergência, de que o Museu já dispunha. “Com tudo isso implementado, o Margs estará em melhores condições de segurança para proteger as mais de 5 mil obras de arte do Acervo Artístico e mesmo a edificação e suas instalações, além de oferecer maior segurança aos públicos e funcionários do Museu”, afirma.

Já as obras estruturais, que contemplam a substituição do sistema de climatização e o restauro arquitetônico da parte superior do prédio do Museu, são financiadas com recursos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. A primeira etapa das obras deve ser finalizada em março deste ano, possibilitando a reabertura para visitações. A conclusão da reforma estrutural está prevista para setembro de 2021.

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