26/10/2020

 

 O conceito de coworking chegou para dinamizar o universo gastronômico. Com a proposta de compartilhamento de despesas, facilidade de logística e baixo custo de operação, os hubs de cozinhas têm se multiplicado pelo mundo como uma alternativa de negócio que une o melhor de dois segmentos: comida boa e acessível à facilidade do ambiente digital.

A TAG co-kitchen, um hub com 14 cozinhas industriais localizado no bairro São Geraldo, em Porto Alegre, oferece uma estrutura completa para funcionamento de restaurantes, com gestão unificada e software exclusivo para integração de todos os serviços de entregas. O início das operações da TAG está previsto para outubro deste ano.

“O foco principal das dark kitchens é baixar o custo de operação dos restaurantes. Além do espaço das cozinhas, a TAG fornece todo o suporte necessário para que o operador [restaurante] se ocupe apenas em preparar a comida. Nós somos responsáveis por gerir todo o restante da operação, incluindo serviço de motoboys, limpeza, expedição e segurança – serviços rateados entre os inquilinos”, explica Edgar Niedermeier, diretor comercial da TAG co-kitchen.

A Rio Beton Incorporadora, dona da TAG co-kitchen, também tem um projeto de hub de cozinhas em construção no Centro Histórico de Porto Alegre. O espaço contará com 12 cozinhas e seguirá o conceito de eco hub, priorizando entregas por bicicletas.

Thiago Cardoso, CEO, e Edgar Niedermeier, diretor Comercial da TAG co-kitchen

“A TAG teve dois pontos muitos importantes para sair do papel: um foi a localização, e o outro foi o Gás Natural. Ganhamos em segurança, mais espaço livre e baixo custo de operação com o uso do GN, o que está totalmente alinhado ao conceito de dark kitchen: reduzir ao máximo os custos do operador”. 

Edgar Niedermeier, diretor comercial da TAG co-kitchen


Apps de entrega e restaurante virtual

Diretamente ligada ao boom dos aplicativos de entrega de alimentos, as "cozinhas fantasmas ou virtuais" funcionam como um shopping de comida delivery, em que cada restaurante tem seu espaço independente, mas compartilha todos os outros serviços presentes no prédio.

“Uma característica das dark kitchens é estar bem localizada, para ajudar no timing do delivery. Como estamos falando de comida, agilidade na entrega é fundamental. Além da tendência das cloud kitchens, identificamos um mercado em expansão de comida delivery para o 4° Distrito de Porto Alegre”, comenta Edgar.

O software da TAG faz a integração digital de cada restaurante com as principais plataformas de delivery, proporcionando uma redução significativa nas taxas de marketplace. “O operador recebe em uma únicatela todos os pedidos, sejam eles realizados por meio do iFood, Uber Eats, WhatsApp ou site próprio. Além disso, como a TAG fornece o serviço de entrega, o operador economiza no custo que teria com a contratação da logística dos aplicativos de delivery. Ele paga somente para estar visível no APP (captação)”, destaca o diretor.

 

O que dizem os empreendedores 

 

Glossário
Cloud, Dark e Ghost Kitchen - São termos usados para identificar uma “cozinha fantasma” ou “cozinha em nuvem” onde a venda de produtos é feita apenas por apps de delivery, sem restaurante físico. São cozinhas individuais, localizadas em um prédio compartilhado.

Hub de cozinhas  - Um hub seria um “ponto central”. Aplicado à gastronomia, um hub é um espaço que conta com diversas operações ligadas ao segmento culinário, como cozinhas, serviços de entrega, gestão, entre outros.

Coworking - Cotrabalho, espaço colaborativo ou trabalho compartilhado. É um modelo que se baseia no compartilhamento de espaços e recursos por pessoas de diferentes empresas.


Texto:  Natacha Portal 
Fotos: Renan Costantin e Divulgação  
Fonte: Revista Sulgás Natural, 27ª Edição.  

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