16/09/2020

 

A indústria de biscoitos Dauper, de Canela, é o primeiro cliente a ser atendido pela Sulgás dentro do projeto Gramado-Canela. O fornecimento, iniciado em meados de 2020, está sendo feito com Gás Natural Comprimido até a conclusão do gasoduto.

O custo do GN e o serviço de qualidade foram os fatores determinantes para a adesão ao sistema de abastecimento, destaca Marcio Peres, CEO da empresa. Fundada em 1988, a Dauper é precursora no Brasil na fabricação de biscoitos em regime de comanufatura e private label, que é um modelo de produção onde uma empresa varejista contrata um fabricante para produzir determinados produtos e colocar sua marca. “Além da marca própria, fazemos com a de outras indústrias de alimentos e grandes varejistas, entre elas Nestlé, Mondelez, Kellogs, Carrefour, Unilever, Pão de Açúcar”, explica o executivo.

Atualmente o Gás Natural é utilizado nos fornos de biscoitos e em alguns processos acessórios de fabricação. Marcio Peres entende que, embora o começo do fornecimento tenha coincidido com o início da pandemia, o que ocasionou produção e volume de consumo atípicos, a Dauper conseguirá ter uma vantagem competitiva com a escolha pelo Gás Natural. “Além disso, esperamos ter um processo mais e com menos manutenção”.

O CEO explica que a pandemia trouxe uma redução de volume importante para a indústria, uma vez que trabalham com projetos in and out. “Além destes terem parado, também temos uma produção importante para linhas aéreas e redes de lojas em shoppings. Não fizemos demissões, mas reduzimos os turnos, utilizamos programas oficias de redução de salários e adiantamos férias e feriados. Com isso, conseguimos equilibrar a oferta e a demanda sem precisarmos demitir”, relata Peres.

A indústria, que trabalha com quatro linhas de produção, sendo os biscoitos e os cereais matinais os principais, emprega 280 funcionários e tem capacidade de produção de 900 toneladas por mês. Sobre o atual momento e a prospecção de futuro, o CEO da Dauper demonstra otimismo. “Apesar da devastação econômica, eu que sou um otimista por essência, acredito que isso vai nos fazer valorizar e dar atenção a coisas que vinham meio esquecidas, como o amor ao próximo, a boa convivência da família e a reflexão do que é, na verdade, mais importante para as pessoas. Quanto à economia, este aprendizado vai nos deixar mais fortes e resilientes. Tudo isto vai passar, como tantas outras catástrofes”.

Texto: Andrea Fioravanti Reisdörfer

Foto: Acervo indústria Dauper

Fonte: Revista Sulgás Natural, 26ª ed.

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