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GNV e Indústria são destaques na redução do preço do gás da Sulgás

Novas tabelas foram homologadas nesta terça-feira e média da redução fica em 23%.

O preço do gás natural no Rio Grande do Sul, distribuído pela Sulgás, vai ficar mais barato para os consumidores a partir do dia 9 de agosto. O Gás Natural Veicular (GNV) e o distribuído para a indústria – seguidos dos setores comercial e residencial – são os segmentos com maior queda de preços, que terão redução média de 23%. A nova tabela foi homologada pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS) nesta terça-feira, 8.

Entre os segmentos, o destaque é o Gás Natural Veicular (GNV), que teve redução de 25,1% e passa a ficar até R$ 1,00 mais barato por metro cúbico. Com isso, os veículos abastecidos com GNV poderão ter até 40% a mais de eficiência. Na prática isso quer dizer que um veículo poderá rodar 40% mais do que se for abastecido com gasolina, por exemplo.

O gás utilizado na indústria também teve queda que poderá chegar a 24,4%, dependendo da característica do setor industrial e do perfil de consumo. A economia gerada pela redução da tarifa do gás natural beneficia toda cadeia produtiva.

Nesses valores já estão contemplados os repasses da Petrobras deste ano, incluindo projeções de quedas nos preços até dezembro.

Há 18 meses sob novo modelo de gestão, a Sulgás já investiu R$ 100 milhões no Estado e projeta investir mais R$ 380 milhões até 2027. Além de ser uma fonte mais sustentável de energia, o gás natural representa desenvolvimento para a economia gaúcha.

Confira os índices de queda no valor do gás natural por segmento:

Residencial: -13,2% a -16,1%

Comercial: -13,0% a -18,1%

Industrial: -14,4% a -24,4%

Veicular: -25,1%

Como é a composição da tarifa do gás natural?

A tarifa da Sulgás tem o preço definido por três componentes: custo do gás, margem da concessionária e impostos.

  • O custo do gás natural para as concessionárias tem alterações constantes, que refletem as variações do preço internacional do petróleo, as oscilações da taxa de câmbio e eventuais mudanças no custo cobrado pelos operadores dos gasodutos de transporte.
  • A margem da concessionária é o valor cobrado para garantir a segurança, qualidade, manutenção e expansão da rede de gás, sendo revisada anualmente.
  • O terceiro componente é a incidência dos impostos (ICMS e PIS/COFINS).
  • O exercício da tarifa depende do processo de homologação da agência reguladora.

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